segunda-feira, 30 de março de 2009

David Carson




David Carson (nasceu em 1956 - E.U.A.) é um designer gráfico norte americano. Conhecido pelo seu trabalho inovador em design de revistas. Ele foi diretor de arte da revista Ray Gun. É internacionalmente considerado um dos designers gráficos mais influentes dos anos 90.
David Carson (nascido em 1956, Texas, EUA) é um designer gráfico conhecido sobretudo pelo seu trabalho inovador em design de revistas, mais especificamente pelo modo como usa a tipografia e a fotografia. David Carson é simultaneamente surfista, fotógrafo, tipógrafo, designer gráfico, art director, cineasta, professor, e dono da empresa de design David Carson Design, Inc (com gabinetes em New York e Charleston, SC.). É internacionalmente considerado como um dos designers gráficos mais influentes dos anos 90, porém, inicialmente, foi recebido pela comunidade internacional do design gráfico com severas críticas ao ponto de se discutir se ele pertencia ou não ao mundo do design gráfico. Apesar destas opiniões, o trabalho de Carson foi um sucesso editorial e que influenciou o modo de trabalhar de muitos designers. O seu trabalho caracteriza-se por uma aparente desordem, irracionalidade e falta de coerência mas que, na verdade, é simplesmente o resultado da sua forma intuitiva de trabalhar e comunicar com o público alvo ao qual se destina (que é muitas vezes um público jovem em revistas de Surf). David Carson quebrou muitos paradigmas a nível da estética e da comunicação visual/verbal. O modo como usa a tipografia é uma boa maneira de verificarmos como ele não pensa no lado funcional do design, isto é, ele não tem preocupações com a boa leitura, legibilidade, grelhas, padrões, etc., antes pelo contrário, o seu trabalho é precisamente a negação dessas ideias da velha escola do design gráfico (se quisermos ir ao extremo, temos como exemplo oposto, a Bauhaus). Um bom exemplo do tipo de design de David Carson é a sua utilização da fotografia e da tipografia na paginação do livro Fotografiks (de David Carson e Phillip B. Meggs). Desfolhando o livro, vemos que títulos, textos, fotografias, numeração, etc. parecem movimentar-se livremente e caoticamente pelas páginas. A linguagem que Carson utiliza no seu design baseia-se na velocidade e na “desordem” das informações mas isso traduz a percepção sensorial de mundo que o seu público (principalmente surfistas) tem, que é diferente da das outras pessoas. Para o sucesso do trabalho de David Carson contribuiu a publicidade que vários meios de comunicação fizeram. «Newsweek claims “He changed the public face of graphic design.”»; «London-based Creative Review calls him “the art director of the era.”» (in www.artinstitutes.edu/fortlauderdale). « The International Center for Photography (NY) singled out Carson as the "Designer of the Year" for his use of photography and design. Print Magazine proclaimed his work "Brilliant," while USA Today described it as "visually stunning," adding that his design of Ray Gun Magazine "may actually get young people reading again."» (in www.davidcarsondesign.com).

domingo, 29 de março de 2009

Cubismo




Como movimento, teve vida curta
O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no.
Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do Século 20.
Apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía coerência. Era inspirado na arte africana (sua "racionalidade") e no princípio de "realização do motivo" de Cézanne.
Geometrização das figuras
A geometrização das figuras resulta numa arte intuitiva e abstrata, derivada da "experiência visual ". Baseia-se essencialmente na luz e na sombra.
Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva.
Pablo Picasso definiu-a como "uma arte que trata primordialmente de formas, e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida".
Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento.
BRAQUE (Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador do cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas.
Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay, Francis Picabia, Gertrude Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp-Villon e Marcel Duchamp, entre outros.
APOLLINAIRE (Wilhelm Apollinaris DE KOSTROWITZKY, dito Guillaume), poeta e crítico de arte francês (Roma, 1880 - Paris, 1918). Autor de Alcools (1913), Calligrammes (1918), orientou a poesia simbolista para os novos caminhos que já anunciavam o surrealismo. Apoiou os pintores cubistas.LÉGER (Fernand), pintor francês (Argentan, 1881 – Gif-sur-Yvette, 1955). Depois de ter participado do movimento cubista, afirmou seu caráter pessoal, executando quadros inspirados na mecânica (engrenagens, pistões, bielas etc.). Pintou também objetos isolados ou reunidos em composições sistematicamente ordenadas.JACOB (Max), escritor e pintor francês (Quimper, 1876 – no campo de Drancy, 1944), autor de O copo de dados. Dentro de uma inspiração muito pessoal, uniu a inquietação, o humor e o misticismo. Amigo de Picasso e de Modigliani, realizou guaches com vistas de Paris e cenas da vida teatral.DELAUNAY (Robert), pintor francês (Paris, 1885 – Montpellier, 1941). A seu ver, o quadro devia ser uma organização rítmica baseada numa seleção de planos coloridos.PICABIA (Francis), pintor francês (Paris, 1879 - id., 1953). Participou dos movimentos cubista e dadaísta, sendo um dos pioneiros da arte abstrata.STEIN (Gertrude), escritora judia norte-americana (Alleghany, 1874 - Neuilly-sur-Seine, 1946). Viveu em Paris e exerceu grande influência no grupo de escritores (Sherwood Anderson, Hemingway e outros) a que ela mesma chamou lost generation ("geração perdida").METZINGER (Jean), pintor francês (Nantes, 1883 - Paris, 1956). Autor, com Gleizes, do primeiro tratado Do cubismo (1912), voltou em 1921 ao realismo.GLEIZES (Albert), pintor francês (Paris, 1881 – Avignon, 1953). Participou desde 1910 das primeiras manifestações do cubismo e publicou, em 1912, em colaboração com Metzinger, Sobre o cubismo e como compreendê-lo.GRIS (José Victoriano GONZÁLEZ, dito Juan), pintor espanhol (Madri, 1887 – Boulogne-sur-Seine, 1927). Fixado em Paris em 1906, tomou parte das primeiras manifestações do cubismo, que praticou com austeridade.VILLON (Gaston DUCHAMP, dito Jacques), pintor e gravador francês (Damville, 1875 - Puteaux, 1963). Um dos mestres do cubismo, procurou, em seus trabalhos, exprimir o espaço por meio de planos sutilmente coloridos.DUCHAMP-VILLON (Raymond), escultor francês (Dampville, 1876 – Cannes, 1918), irmão de Marcel Duchamp e de J. Villon. Praticou o cubismo.DUCHAMP (Marcel), pintor francês (Blainville, 1887 – Neuilly-sur-Seine, 1968). Inicialmente influenciado pelo cubismo, teve depois participação importante no movimento dadá e no surrealismo. Tendo-se fixado nos E.U.A., dedicou-se à "antiarte" e em 1914 criava o primeiro ready-made. Suas pesquisas viriam a exercer influência na "pop-art".
O mexicano Diego Rivera (1886 - 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 - 1944) também tiveram contato com o movimento.
RIVERA (Diego), pintor mexicano (Guanajuato, 1886 - México, 1957), autor de composições murais ao mesmo tempo modernas e de inspiração pré-colombiana.MONDRIAN ou MONDRIAAN (Pieter CORNELIS, dito Piet), pintor holandês (Amersfoort, 1872 - Nova York, 1944). Começou como figurativo influenciado por Van Gogh, passando depois a um cubismo analítico e a uma abstração geométrica. Participou do grupo "De Stjl" e do neo-plasticismo. De 1919 a 1938 viveu em Paris, transferindo-se depois para Nova York, onde seu estilo continuou a evoluir até um extremo rigor. Seu prestígio só cresceu após sua morte, com exposições nos principais museus.
O toque pessoal decada artista
Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia grandes diferenças pessoais estilísticas.
"Casas e Árvores", de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
O cubismo costuma ser dividido em fase analítica - desenvolvida por Picasso e Braque entre 1909 e 1912 - e fase sintética (a partir de 1912).
Entretanto, esses termos não são considerados adequados, uma vez que tentam, baseados em conceitos falhos, estabelecer grandes diferenças estéticas dentro de um estilo em processo de definição e evolução.
"O Jogador de Cartas" e "Retrato de Ambroise Vollard" de Pablo Picasso; "Moça com Guitarra" e "Cabeça de Moça", de Georges Braque; "Paisagem", de Jean Metzinger; "Garrafa e Copo", de Juan Gris; "Cidade" e "Soldado com Cachimbo", de Fernand Léger e "Janela", de Robert Delaunay, podem ser considerados bom exemplos dos diferentes estilos presentes no movimento.
Cubismo na Escultura
A escultura cubista, cujos principais nomes formam Brancusi, Gonzalez, Archipenko, Lipchitz, Duchamp-Villon e Henri Laurens, desenvolveu-se separadamente da pintura, apesar do intercâmbio inicial de idéias-chave.
Entre os escultores, Duchamp-Villon, merece ser citado. É considerado um dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação da escultura cubista, relacionando-a à arquitetura.
A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de sua obra.
Primeira Guerra Mundialdispersou idealizadores
O fim do movimento cubista deve-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914.
Com efeito, uma boa parte dos artistas desse movimento foi recrutada e partiu para o campo de batalha, extinguindo o Cubismo, enquanto movimento.
Todavia, o estilo permaneceu vivo nas mãos de outros pintores, exercendo forte influência sobre a arte moderna como um todo.
Por suas características abstratas, foi bastante adaptável, inspirando movimentos como o futurismo, o orfismo, o purismo e o vorticismo.
Veja:Natureza-morta - Georges Brake - 1929Menina com uma cruz - Georges Brake - 1907

Andy Warhol




Registrado como Andrew Warhola, era filho de pais originários da Eslováquia que migraram para os Estados Unidos durante a Primeira Grande Guerra. Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design.Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director's Club e do The American Institute of Graphic Arts.Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956. Passa a assinar Warhol.O anos 1960 marcam uma guinada na sua carreira de artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores.Além das serigrafias Warhol também se utilizava de outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte.Em 1968, Valerie Solanis, fundadora e única membro da SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para castrar homens) invade o estúdio de Warhol e o fere com um tiro, mas o ataque não é fatal e Warhol se recupera, depois de se submeter a uma cirurgia que durou cinco horas. Este fato é tema do filme I shot Andy Warhol (Eu atirei em Andy Warhol), dirigido por Mary Harron, em 1996.
Artista multimídia Do meio da década de 1960 e mais adiante, a partir da década de 1970, Warhol radicaliza a idéia de artista multimídia em seu tempo e passa a militar em outras áreas que incluem a música e o cinema, filmando, inicialmente, em 16 mm e depois em Super 8 mm. Seus filmes undergrounds são hoje clássicos do gênero e, entre eles, se destacam Chelsea Girls, Empire e Blow Job (1964). São filmes conceituais, onde "nada acontece", como uma câmera parada filmando um corpo humano ou um edifício a partir de uma janela e chegam a atingir diversas horas de duração. Também fez experiências retratando pessoas célebres no formato Polaroid.Na música, através do grupo de rock underground Velvet Underground, já nos anos 1970, participou de performances e ajudou a agitar e difundir a cena do glitter rock originária de Londres. Dessa mesma vertente também participam, tanto em Londres, como em Nova York, David Bowie (fase Ziggy Stardust), Lou Reed , Iggy Pop, T. Rex, Kiss, New York Dolls (no Brasil, Secos e Molhados), em que elementos de androginia e ambigüidade sexual são ressaltados através do uso de cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas e paetês, e enfatizam a decadência de padrões arraigados de comportamento.Cunha a famosa e profética frase, hoje amplamente divulgada: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes". (No futuro qualquer um será famoso por quinze minutos).
Mao, foice e martelo e sombrasNo fim dos anos 70 e início dos 80, nas artes plásticas, Warhol cria uma série de figuras que incluem o rosto de Mao (1982), com uma dezena de variações em cores berrantes, variações sobre foice e martelo (Hammer and Sickle, 1977), variações sobre o crânio humano (Skulls, 1976), Torso (1982), variações sobre a sombra (Shadows, 1979) e dezenas de retratos de personalidades judaicas, que incluem Freud, Einstein, Kafka, Gershwin, Gertrude Stein e diversos auto-retratos.Publica The Philosophy of Andy Warhol (from A to B and Back Again, 1977) e POPism: The Warhol Sixties, juntamente com Pat Hackett (1982) e realiza a mostra Portraits of Jews of the Twentieth Century, com os retratos de personagens de origem judaica e a retrospectiva Reversal Series.Em 1982 aproxima-se da tv a cabo e cria Andy Warhol's TV e Andy Warhol's Fifteen Minutes para MTV, em 1986. Data dessa época a sua intensa colaboração e amizade com Jean-Michel Basquiat, jovem e promissor artista que ele promoveu e ajudou a se firmar no universo das artes plásticas novaiorquinas, tanto quanto outros, como Francesco Clemente e Keith Haring.Seus últimos trabalhos datam de 1986 com a série de pinturas intitulada The Last Supper, baseados em Da Vinci e um revival do grande tema da pop art intitulado Ads que remetem aos trabalhos iniciais baseados nos apelos da publicidade e do consumo e nos objetos do cotidiano.Em janeiro de 1987, não se sentia bem e internou-se no New York Hospital para exames e teve que submeter a uma cirurgia de vesícula, considerada rotineira. Durante o pós-operatório teve uma arritmia cardíaca e faleceu aos 59 anos de idade.Em 1994 foi inaugurado o The Andy Warhol Museum em Pittsburgh, Pensilvânia. (AAR)

Tarsila do Amaral



Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.
Assista um vídeo sobre Tarsila do Amaral
http://www.youtube.com/watch?v=Hgwy1v7T8RI&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Ehistoriadaarte%2Ecom%2Ebr%2Ftarsila%2Ehtml&feature=player_embedded





sexta-feira, 27 de março de 2009

Romero Brito




Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias.“




Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“




Freqüentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco, no curso de Direito. Viajou para a Europa para visitar lugares novos e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos.




Lá se deu conta que tinha muita empatia com o ritmo acelerado do “american way of life“. A diversa paisagem cultural e a beleza tropical o fizeram lembrar do Brasil. Fez de Miami, então, sua residência permanente.Trabalhou como atendente em lanchonete e lava-rápido, como ajudante de jardineiro e caixa de loja. Durante esse percurso, ele fez muitas amizades e através desses amigos conheceu Cheryl Ann com quem se casou e teve um filho, Brendan Britto.Durante o processo de busca de uma galeria onde pudesse expor sua arte, Romero começou a mostrar seu trabalho nas calçadas de Coconut Grove, na Flórida. Depois chegou até a Steiner Gallery, em Bal Harbour, também na Flórida.




Foi nessa galeria que Berenice Steiner e Robyn Tauber começaram a vender seus trabalhos a entusiastas da arte do mundo inteiro.
Nesse período, Romero iniciou uma parceria com uma loja que vendia móveis artísticos em Coral Gables, Coconut Grove e Bayside Marketplace, em Miami. Estas lojas começaram a vender suas obras. Sr. Mato, o dono das lojas, ficou tão entusiasmado com as vendas das obras do jovem Romero que decidiu assinar um contrato de aluguel de curto prazo, no então famoso Mayfair Shops, em Coconut Grove.


O local a ser alugado era anteriormente um salão de beleza e o Sr. Mato decidiu não renovar o contrato, de tal modo que as obras de Romero Britto foram sendo mostradas entre os equipamentos do salão. Assim se formou o estúdio de Romero. O Sr. Mato deu ao artista a oportunidade de manter a loja até o termino do período de locação. Após o encerramento desse período de 4 meses, Romero assumiu a locação e manteve seu estúdio em Mayfair Shops por 6 anos.Foi no estúdio de Mayfair que Michael Roux, então Diretor Presidente da Absolut Vodka, convidou Romero para criar uma pintura para ser usada em uma nova campanha publicitária da vodka. Trabalharam nesta campanha artistas pop muito conhecidos e conceituados como Andy Warhol, Keith Haring, Kenny Scharf e Ed Ruscha.Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela Absolut Vodka. Os anúncios publicitários apareceram nas mais importantes revistas da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos. Essas publicações foram distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de pessoas.




Seguindo a trajetória da Absolut, empresas de renome como a Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras interessadas em cultura popular passaram a incorporar as pinturas de Romero Britto em seus projetos especiais.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Toulouse-Lautrec




Toulouse-LautrecHenry Marie Raymond de Toulouse Lautrec1864-1901..
A idéia da pintura como obra de arte elevada, executadanecessariamente em óleo sobre tela, desagradava a Toulouse-Lautrec. Em1891 ele criou seu primeiro cartaz de propaganda, "Moulin Rouge -- LaGoulue", que foi afixado nos muros de Paris. As prostitutas,dançarinas de cancã dos cabarés e outros personagens da vida noturnaparisiense da década de 1890 eram seus modelos prediletos.

Henri-Marie-Raymonde de Toulouse-Lautrec-Monfa nasceu em Albi,França, em 24 de novembro de 1864.
De família aristocrática, recebeu educação artística e praticouesportes até os 14 anos, quando sofreu um acidente e quebrou o fêmuresquerdo. Menos de um ano depois, quebrou o direito. Nunca pôde serestabelecer e suas pernas atrofiadas e disformes dificultavam-lhe alocomoção. Dedicou então cada vez mais tempo à pintura.
Em 1872, em Paris, ingressou no Liceu Fontanes (posterior LiceuCondorcet) e, em 1881, depois de bacharelar-se, enfrentou a oposiçãofamiliar e decidiu tornar-se pintor. Um de seus primeiros mestresprofissionais, Léon-Joseph-Florentin Bonnat -- veemente defensor dasnormas acadêmicas e contrário aos impressionistas --, abominava osdesenhos do aluno.
Em 1883, Toulouse-Lautrec passou ao estúdio de Fernand Cormon,onde conheceu Van Gogh e Émile Bernard. Apesar do apoio do novomestre, sentia a estética acadêmica como algo cada vez mais restritivoe insuportável. Montou um estúdio particular em meados da década de1880 e passou a freqüentar os teatros e cabarés do bairro parisiensede Montmartre, que tornaria célebres em sua obra.
Ao contrário dos impressionistas, demonstrou pouco interessepelas paisagens e dedicou-se aos interiores. São famosos "MoulinRouge", "Au salon de la rue des Moulins" e inúmeros retratos, gênero aque conferiu incomum aprofundamento psicológico com grande economia demeios.
O estilo pessoal de Toulouse-Lautrec, de linhas livres eonduladas, transgride freqüentemente as proporções anatômicas e asleis da perspectiva em favor da expressividade. As cores intensas, emcombinações rítmicas, sugerem movimento.
As figuras são situadas na tela de forma a que as pernas nãofiquem visíveis. Interpretada como reação à condição física do próprioartista, essa característica elimina a obviedade do movimento, quepassa a ser apenas sugerido.
A simplificação do contorno e o uso de grandes áreas em uma sócor caracterizam os cartazes, que estão entre suas obras maissignificativas.
A partir de 1892, Toulouse-Lautrec dedicou-se à litografia. Entreas mais de 300 que produziu, destaca-se a série Elles, sensívelpanorama da vida nos bordéis.
O surgimento da série coincidiu com a deterioração de seu estadofísico e mental. Entregou-se ao alcoolismo e seus modos irônicos nãodisfarçavam o sofrimento decorrente de sua deformidade. Em 1899, apósgrave colapso nervoso, passou alguns meses num sanatório mas, no anoseguinte, voltou a beber.
Henri de Toulouse-Lautrec morreu no castelo de Malromé, Gironde,França, em 9 de setembro de 1901. Apesar da excepcional popularidadede seus cartazes publicitários, como os que fez para Aristide Bruant,Jane Avril, May Belfort e outros artistas, além das numerosaslitografias, só posteriormente reconheceu-se a importância de suaobra, que prefigurou revolucionários movimentos artísticos do Século20, como o fauvismo, o cubismo e o expressionismo.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda..
IMAGENS. BANCO DE IMAGENS
MORREU AOS 37 ANOS MAS VIVEUINTENSAMENTE CADA DIA
A boemia do bairro parisiense proletário de Montmartre, comseus moradores à margem da sociedade, as cenas de circo e de cabaré, ohomem retratado em seu estado miserável, sem máscaras - esses sãoalguns dos temas mais freqüentes no trabalho do pintor Henry deToulouse-Lautrec.
De estilo próprio e forte, suas obras não podem ser encaixadas emnenhuma escola. Sua vida, talvez tenha a mesma atmosfera de seusquadros: ficou paralítico e deformado ainda adolescente, desprezou oambiente aristocrático familiar em nome da liberdade e da vida noturnaparisiense, seus problemas com o alcoolismo o levaram à morte aos 37anos.
Nascido a 24 de novembro de 1864 e tendo sempre mostrado talentopara o desenho e a pintura, ingressa, em 1882 no estúdio do professorBonnat, então famoso em Paris. Rejeita, porém, o estilo acadêmico queseus mestres (Bonnat e posteriormente Cormon) tentam ensiná-lo.
Traça seu próprio caminho, apesar da admiração pelosimpressionistas (Degas, em particular) e pelo pintor Van Gogh,particularmente no que se refere às cores puras e à composição febrildo quadro. Seus trabalhos, retratos fiéis de sua grande vivência econhecimento da condição humana, exprimem individualidade e atestam umapurado sentido de observação.
No bairro de Montmartre, após sair da aristocrática casa paterna,busca a inspiração para compor suas melhores obras. Um bom exemplodisso é o quadro "Circo Fernando: A Amazona". A extrema expressividadeda composição, sua vivacidade, o movimento, seus fortes contornos esua linguagem sintética, anunciam já as características mais fortes dapintura do artista. O semblante carregado da amazona, seu ar grotesco,(sem contudo deixar de ser romântico), o palhaço decepado pela moldurae o sadismo do domador, revelam as facetas de um mundo que Lautrectorna-se mestre observar e retratar.
Inspirando-se nas estampas japonesas, revoluciona a arte doscartazes publicitários. Com um mínimo de cores e traços, atinge grandeexpressividade.
A representação de La Goule (bailarina famosa) dançandosensualmente o can-can e seu magro partner Valentin le Desossé, deperfil, atestam bem esse talento na composição de posters.
O Moulin Rouge, em que a figura de La Goule e dele próprio tambémestão presentes, é mais uma de suas melhores obras. Com seu traçoincisivo, profundo senso de observação e o uso característico da luz eda cor, capta a atmosfera do local. As personagens, freqüentadores emulheres do local, têm aparência pesada e um tanto quanto sinistras,vistas sob a luz ambiente.
No Salão de Rue de Moulins é um de seus retratos mais famosos deum tema que não costumava ser tratado pelos artistas contemporâneos: aprostituição. A espera das mulheres por seus clientes, o sofá mole emque se apóiam e suas poses lânguidas resultam numa cena tratada semfalsos moralismos. Seus últimos quadros, antes de seu derrame que o paralisadefinitivamente em 1901, (após ser internado por problemasalcoólicos), retomam os temas já retratados durante a carreira,aprofundando-se ainda mais. É o caso de A palhaça do Cha-u-Kao, em queo drama humano do artista é intensificado, com harmonia de cores eequilíbrio.
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Henri Émile Benoît Matisse(1869-1954)


A arte do pintor francês Matisse baseia-se num método que, segundo elepróprio, consiste em abordar separadamente cada elemento da obra --desenho, cor, composição -- e em juntá-los numa síntese, "sem que aeloqüência de um deles seja diminuída pela presença dos outros".Abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho e o efeito declaro-escuro para tratar a cor como valor em si mesma.

Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau, Picardia, em 31de dezembro de 1869. Mudou-se para Paris em 1891 e estudou na Écoledes Arts Décoratifs e no ateliê de Gustave Moreau. No período entre1900 e 1905 participou do Salão dos Independentes e do Salão deOutono. Causou sensação ao incluir-se, com Albert Marquet e AndréDerain, entre os primeiros fauvistas.
Sua arte conheceu depois grande divulgação. Fundou uma academiafreqüentada por alunos do mundo inteiro. Em 1909 abriu-se umaexposição sua em Moscou e, em 1910, uma retrospectiva em Paris. Asviagens que fez ao Marrocos e a Tânger, entre 1910 e 1912,influenciaram sua obra. Em 1913 expôs no Armory Show, em Nova York, eem 1920 colaborou com a companhia russa de balé de Diaghilev.





Em sua primeira fase, Matisse se mostrava como descendente diretode Cézanne, em busca do equilíbrio das massas, mas outras influências,como as de Gauguin, Van Gogh e Signac, levaram-no a tratar a cor comoelemento de composição.
Em 1904-1905, "Luxo, calma e volúpia" ainda revelava a influênciados pós-impressionistas, mas já demonstrava grande simplificação dacor, do traço e dos volumes. Em 1908, a euforia decorativa de "Oaparador, harmonia vermelha" atestava que Matisse já tinha estilopróprio.
Dos pintores fauvistas, que exploraram o sensualismo das coresfortes, ele foi o único a evoluir para o equilíbrio entre a cor e otraço em composições planas, sem profundidade.
Ao explorar ora o ritmo das curvas, como em "A música" (1909) e"A dança" (1933), ora o contraste entre linhas e chapadas, como em"Grande natureza morta com berinjelas" (1911-1912), Matisse procurouuma composição livre, sem outra ligação que não o senso de harmoniaplástica. Sua cor não se dissolvia em matizes, mas era delimitada pelotraço.
Já liberto do fauvismo, o pintor mostrou, às vezes, tendência areduzir as linhas à essência, como em "A lição de piano" (1916), masnão se interessou pela pura abstração. O amor pela exuberânciadecorativa aparece em "Blusa romena" e na série "Odaliscas", de 1918.
Em sua fase final, Matisse voltou-se para a esquematização dasfiguras, de que são exemplos a decoração mural "A dança", para aBarnes Foundation, em Merion, nos Estados Unidos, e os papiers collésou gouaches découpées (técnica que chamou de "desenho com tesoura")que ilustram Jazz (1947), livro com suas impressões sobre a arte e avida.
Foi também escultor e ilustrador. Em 1944, como desenhista,ilustrou as Fleurs du mal (Flores do mal), de Baudelaire, e, comolitógrafo, as Lettres portugaises (1946; Cartas portuguesas),atribuídas a soror Mariana Alcoforado, e Les Amours, de PierreRonsard.
Entre 1948 e 1951 dedicou-se à concepção arquitetônica e àdecoração interior da capela do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence,no sul da França. O autor considerava essa sua melhor obra, e nelaconcebeu todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário, voltado parauma concepção mais ascética das formas, embora nos arabescos floraispredomine uma linha sinuosa.
Henri Matisse morreu em Nice, França, em 3 de novembro de 1954.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.


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Fauvismo




Fauvismo é o nome dado à tendência estética na pintura que buscou explorar ao máximo a expressividade das cores na representação pictórica.
O fauvismo teve origem no final do Século 19, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh.
O estilo destes dois artistas, que trabalharam juntos no mesmo ateliê, guardava semelhanças e foi imitado pelos chamados fauvistas principalmente no uso exacerbado das cores agressivas e a representação plana, que imprimia grande teor dramático à representação pictórica.
A tendência fauvista não só revolucionou o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O termo “fauvismo”, na verdade, teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles HenryMatisse. Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referiraos artistas.
O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
Apesar da negação do rótulo e dos protestos pelos artistasintegrados à nova tendência, que não chegaram a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez indevidamente, nos estudos da história da arte.
Tendo curto período de existência, o que caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores, o “fauvismo” reuniu sob al iderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre Derain,Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy.
BRAQUE
(Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciadordo cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas.DERAIN (André), pintor francês (Chatou, 1880 – Garches, 1954). Um dosprincipais representantes do fauvismo.DUFY (Raoul), pintor, gravador e decorador francês (Le Havre, 1877 –Forcalquier, 1953). Impressionista a princípio, mais tardeinfluenciado por Toulouse-Lautrec, e pelo fauvismo, destacou-se também como gravador (Bestiário) e em trabalhos de tapeçaria (Caçador).Distinguiu-se sobretudo com A fada Eletricidade, vasta decoração parao pavilhão da Eletricidade, na Exposição Internacional de 1937(Paris).
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Irmãos Campana


Brasileiros na vanguarda do design internacionalFios emaranhados ou entrelaçados dos mais variados materiais, como algodão, plástico, cobre etc., retalhos coloridos e estampas em formas exuberantes transformam uma cadeira numa obra de arte.Muito além da beleza plástica, suas peças materializam o gênio inventivo, explosivo, inquieto, o espírito imaginativo do nosso tempo e povo. Como escreve Maria Helena Estrada no livro Campanas: “Fernando e Humberto andam pela cidade, são atraídos por vendedores de rua e por lojinhas de bric-a-brac, tiram do cotidiano popular a inspiração para suas criações, percorrem o mundo e retornam para o campo, para Brotas, a cidadezinha onde cresceram. Esse ir e vir constante traz como resultado uma obra de matriz brasileira e expressão universal”.Conhecidos internacionalmente como Irmãos Campana, Fernando e Humberto nasceram no interior paulista. O Estúdio Campana surgiu há 21 anos. Humberto, formado em Direito, criava peças, objetos e algum mobiliário e Fernando, arquiteto, foi trabalhar com o irmão. As criações falam e calam aqueles que as contemplam.Quando o “boom” aconteceu? Em 1994, na exposição no MOMA – Museu de Arte Moderna de Nova Iorque –, com curadoria de Paola Antonelli, inesquecível no cenário do design do Brasil e irreversível no do planeta. Mais do que talento, eles tiveram coragem. Enquanto o design internacional caminhava para a industrialização, Fernando e Humberto seguiram noutra vertente, resgatando as mãos dos artesãos, tecendo novas e exuberantes superfícies e dando outro rumo à expressão contemporânea chamada design.Uma novidade de múltiplas sonoridades e formatos surpreendentes estava reservada para o Natal de 2005. São os sinos criados com os mestres vidreiros da Venini. O resultado pode ser visto até 18 de dezembro na Moss Galery, em Nova York, numa instalação que ocupa uma parede de 18 m de extensão por 3,5 m de altura. Nela, 175 sinos de cristal de altura máxima de 70 cm se sustentam numa trama de cordas de cânhamo. Um braço de corda pendente permite que os visitantes façam soar a instalação. Cada uma das peças é numerada e assinada - Campane di Campana; Venini per Moss, 2005. Os preços vão de US$ 1.600 a US$ 9.000.Os Campanas estão com a Zona D desde o primeiro dia, quando a loja da Al. Gabriel Monteiro da Silva, 147, abriu suas portas para o público. Fernando e Humberto criaram com exclusividade a bandeja Ameba para a Zonazero – fábrica de design assinado criada em 2002 por Andréa Elage. Se você quiser ver toda a linha Ninho e outras peças da dupla, visite um dos três endereços da Zona D e não deixe de acessar o http://www.campanas.com.br/. Você vai sentir de perto o porquê de tanto sucesso!Prêmios da dupla1992 - Prêmio Aquisição, Museu de Arte Brasileira FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) São Paulo. Biombo Cerca.1996 - Primeiro Prêmio Categoria Design (1º lugar) XXI Salão de Arte de Ribeirão Preto, SP. Cadeira de Papelão.1997 - Primeiro Prêmio Categoria Móveis Residenciais (1º lugar) ABIMÓVEL (Associação Brasileira de Industria de Móveis) São Paulo. Mesa Inflável.1998 - Segundo Prêmio Categoria Móveis Residênciais (2º lugar) Museu da Casa Brasileira, São Paulo. Estante Labirinto.1999 - Prêmio George Nelson Design Award, Revista Interiors, EUA.2001 - Prêmio Especial, Museu da Casa Brasileira, São Paulo, Brasil, H.Stern coleção de jóias.2005 - Le Prix du Nombre d'Or, Salon du Meuble de Paris, França para Fernando e Humberto Campana.2005 - Primeiro lugar na cDim award da Feira Internacional de Móveis de Valencia pela cadeira Corallo.