sexta-feira, 24 de julho de 2009

Adobe Illustrator

Ferramenta de edição vetorial, indispensável na criação de ilustrações.

Possui saída de arquivos no formato ai, PDF e EPS e JPG, GIF, PNG, WSF e SVG

Para abrir um arquivo coloque file ou ctrl O

Clicar na flecha em cima do lado esquerdo para abrir ou fechar o painel de ferramentas- ele fica uma fila ou duas.

As janelas dos arquivos ficam organizadas em guias

O painel pode ser expandido, arrastado para a área de imagem

Pode-se ocultar o painel(tab). Leve o cursor na borda direita da janela de programa e os painéis votam.

Pode-se mover os painéis para as posições que desejar. Pode-se salvar o workspace.

Pode-se deixar a área de trabalho pré-configurada. Clicar em Windows, workspace/workspace switcher

Para ajustar o brilho Edit/preference/user interface

Pode-se escolher o documento em portrait ou landscape, cmyk ou rgb, raster effects,

Escolher como vai ser a impresso pelo .

Escolher tipo da fonte

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fireworks

Otimiza imagem e cria interfaces para a web. Ele combina o desenho vetorial e imagens bitmap, a aplicação de defeitos, a otimização de imagens e interfaces sem a necessidade de outro aplicativo. Ele gera páginas em HTML com código Javascript e possibilita a visualização da interface visual. Dá para criar imagens incorporando elementos bitmap e vetoriais, criar botões, acionar efeitos de rollover e criar animação no formato GIF.

Gráficos Vetoriais : Processam imagem usando linhas e curvas, chamadas vetores. O gráfico vetorial modifica as propriedades das linhas e das curvas que descrevem a forma. Os gráficos vetoriais independem da resolução, pode-se mover, redimensionar, mudar a forma ou alterar a cor de um gráfico vetorial.

Gráficos de bitmap: são compostos por pontos denominados pixels, organizados em uma grade. A tela do computador é uma grande grade de pixels. O local e o valor de cada pixel na grade determinam a imagem. Quando edita um gráfico de bitmap, o usuário modifica pixels, em vez de linhas e curvas. Os gráficos de bitmap independem da resolução. Na ampliação ele dá uma aparencia desigual nas bordas.
Formatos de arquivos na WEB: GIF, JPEG, ATIFF,AL, PNG, PSD

Cores na WEB: fundamental para transmissão de mensagens visuais, emoções e apelos comerciais. A cores são criadas a partir do Vermelho, do Verde e do Azul.

Bit: menor elemento da memória do computador.
Bit depth é o número de níveis de RGB acessíveis. Um bit é capaz de mostrar duas cores, uma na cor ligada e uma na cor desligada. O número de cor aumenta exponencialmente.
32 bits de cor, na prática, representam milhões de cores, que é o que o ser humano pode ver.
O bit está diretamente relacionado a memória do computador, logo, quanto maior a faixa de cor, mais memória é consumida, memória da placa de vídeo.

Cores Hexadecimais- A cores são definidas em valores hexadecimais. Em HTML, a cor RGB muda para hexadecimal. Ele é derivado de uma vase de cálculo 16. Valores RGB são expressos em hexadecimais com um conjunto de tres números de dois dígitos, com cada um dos três valores correspondendo a 256 níveis de vermelho, verde e azul. Os valores do hexadecimal vão de 0 até F que representa 15.

A paleta de 126 cores para Web tem apenas 6 valores para red, 6 para green e 6 para blue, somando assim o total de 261 variações de cores. a conversão dos valores de RGB para hexadecimal é respectivamente 00, 33, 66, 99, CC e FF, que são as paletas segura ou protegida.
Essa paleta segura é mais indicada para ser usada em imagens de cores chapadas, ou seja, imagens que não tenham texturas e degrades. A estas imagens a melhor forma de exportar é utilizat o formato gif. A imagens fotográficas ou com texturas muito complexas são exportadas co uma paleta de 24 bits e normalmente usam o formato JPG.

domingo, 26 de abril de 2009

como eu vou me reposicionar no mercado

Seria feito um projeto para expandir o movimento de uma loja de material elétrico.
O público seria de pessoas adultas,de 18 anos para cima, mais homem do que mulher.
Normalmente adultos que ja têm sua casa ou está construindo, que não não moram mais com os pais, porque os pais que compram esse tipo de material.
Material elétrico é comprado por pobre, rico, pessoas jurídicas. É um material que todos precisam.
Teria um setor de atendimento ao cliente. Ele poderia ter explicações dos produtos, como potência, bitola de fio, orientações em geral, fazer as trocas das mercadorias, etc.
O atendimento seria feito com pessoas especializadas, que entendem de instalação elétrica, o que normalmente não se tem nesse tipo de loja.
A loja seria reestruturada no visual, tanto físico quanto o virtual. Seriam colocadas mais
gôndolas , seriam criados displays com amostras de mercadorias. A iluminação seria redobrada para se ter uma claridade boa.
Seria feita uma loja virtual, com todos produtos para compras on line. Dependendo do valor e da localidade o frete seria gratuito
Seriam colocados promoções em jornais, revistas relacionadas com material elétrico.
Colocar anúncios em hot sites, google, buscapé, etc.
Vou oferecer estacionamento por ½ hora gratuito.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Trabalho de marketing

Marketing
Não se tem um termo exato no português para a palavra marketing, então ele foi aportuguesado com um significado de estudo do mercado. Um mercado que não é estático, composto de consumidores, concorrentes,fatores econômicos, clima e outros elementos. O marketing é maneira de planificar todos os momentos de um produto, desde a criação até ele ser adquirido pelo consumidor. Pode ser um produto físico e ou um serviço.
Marketing Interativo
É o que interage com o consumidor. O fabricante se preocupa com o consumidor como pessoa, ele não é só um numero a mais. Seria uma pesquisa qualitativa e não quantitativa, a opinião do consumidor faz parte da pesquisa. O cliente permite a personalização e customização dos produtos e serviços

Marketing Direto
É aquele que o vendedor ou uma pessoa especializada vai direto no consumidor. Um trabalho direto com o comprador . O comprador ajuda a divulgar o produto também.

Quais são os 4 Pês?
Os quatros pés são fatores de microambientes que podem ser controlados e com se satisfaz e se surpreende os clientes que são:
Produto, Preço, Promoção e Praça
Produto: que são os serviços mais os produto que será criado
Preço: Definido pelo mercado, que pode ser influenciado por vários fatores como o valor do gasto para a produção e também como o benéfico que irá trazer. Às vezes o valor pago pode estar relacionado ao emocional
Promoção: é comunicar, informar e persuadir o cliente sobre o produto novo. Divulgar de várias maneiras o produto, usando propaganda e publicidade.
Ponto de distribuição: saber como será o sistema de distribuição, saber onde pode ser vendido, escolher o tipo de local, se será vendido para todos ou para algum segmento da sociedade.

O que é segmentação e quais os tipos

É a seleção do público alvo para serviço ou produto por meios de grupos diferentes, com gosto diferente, costume diferente.
A segmentação leva em conta aspectos demográficos, geográficos, psicográficos e comportamentais.
Demográfico – varia com idade, renda, tamanho da família, etc
Geográfico- varia com a região que a pessoa mora
Psicográfico – Valores e estilo de vida
Comportamental- hábitos e comportamentos

O que é diferenciação e quais o tipos?
Característica diferenciada e valorizada pelo consumidor, que são :
Preços e vantagem de custo: empresa cria uma maneira ter um preço mais baixo do que os concorrentes sem poder ser imitada
Atributos e benefícios do produto- produto com características particulares, que não podem ser imitados.
Serviços agregados- serviços complementares que trazem benefícios a mais para o consumidor
Canal de Distribuição- pontos de venda exclusivo de uma marca
Imagem da marca- através da propaganda as empresas passam imagem única para o consumidor

Quais os benefícios que a internet trouxe para o marketing e quais a mudanças?
A velocidade da comunicação e a facilidade de compras a qualquer hora e em qualquer lugar.
Os serviços passaram a ser padronizados por necessidade dos grupos. Cresce o marketing direto, o cliente passa a ter papel ativo, surge o maketing interativo.


Super Menina
O produto é uma revista feminina infanto/juvenil, com tamanho pequeno 21x15cm, com artigos direcionados para essa segmentação. Será um revista com artigos que contam histórias de meninas nessa faixa etária. Irá mostrar tendências de moda , de maquiagem. Irá instruir sobre dúvidas, com profissionais. Fará também fofocas de pessoas famosas.
A revista será voltada para um público B/C. É uma revista para adolescentes, só comprarão com o dinheiro dos pais, com um preço de R$2,00.
A propaganda será feita com cartaz nas bancas, com propaganda em outras revistas para adolescentes, na internet em sites condizente com essa idade, de boca a boca
O produto será vendido em banca de jornal em todo Brasil.
A revista será feita com papel reciclado, logo terá um custo bem baixo. Ela irá ser lançada toda semana e trará uma sessão especializada em horóscopo normal, horóscopo chinês. Terá na capa uma menina com roupa de super homem, com a capa rosa.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Existe design sem conceito

EXISTE DESIGN SEM CONCEITO

Bom, um design cria alguma coisa pré-definida. Cria uma forma de se comunicar visualmente através de um conceito, de umas idéias, através de técnicas formais, o que eu não concordo plenamente.

A arte geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoção e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.

Logo, design cria uma coisa já estipulada, claro que se pode inovar um pouco, mas, sempre dentro de um parâmetro. Não se tem uma liberdade total para se criar o que se quer, o que o difere de arte, já que na arte se tem liberdade total.

Eu não concordo muito com a exigência de técnicas formais na definição acima. Eu acho que o design é feito para atingir o público alvo, ele tem esse objetivo. Então , devemos lembrar que dependendo do lugar geográfico, a formalidade não faz parte da cultura, nem a alfabetização. Uma criação com erro de ortografia consegue passar a mesma mensagem que um design corretamente escrito. Algumas criações não têm técnicas formais mas são formadas com idéias pré-definidas, com algum objetivo para ser atingido, e, mesmo que estejam fora da formalidade, conseguem passar a mensagem, como uma placa com erros de português. Mesmo porque, o público alvo, na sua maioria, não saberia dizer se está certo ou errado, ele entende a mensagem.Linguisticamente, ele passa a informação que desejava de maneira fácil, apesar de ser uma criação sem uma estética e sem formalidade .

Então, na minha opinião, um design sempre terá um conceito, um briefing, e tem que passar isso, de uma maneira ou de outra, com o objetivo de que a mensagem seja capitada pelo leitor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Análise de Site

ANÁLISE DE SITES


SITE RUIM


WWW.LOPEZCALCADOS.COM.BR

O site não tem uma página de introdução, ele já entra direto em no tópico empresa.
O logo até que é contrastante, chama a atenção, mas perdeu o peso com a cor do fundo do site. A cor do fundo é muito forte, faz com que se torne cansativa.
Ele não usa o principio da proximidade, não divide sapato masculino do feminino e de criança, por exemplo. Coloca tudo embolado.
O texto que tem nele é muito morto, não tem um contraste, é mal alinhado na página, deixando um espaço enorme em branco.
O tipo de letra do rodapé é horrivel, além de ser pequena, ela quase que apaga com o fundo que foi colocado.
Ele não mostra as formas de pagamento.
Demora muito para carregar, as fotos são muito pesadas
Ele não alinha o tópico da pagina com as mercadorias.


SITE BOM
WWW.SEPHA.COM.BR

Ele mantém uma cores suaves, que não cansa o usuário.
A cor do logo é repetida em alguns pontos, princípio da repetição.
É usada uma cor para definir as ofertas, outra para os lançamentos. O contraste ajuda o leitor se organizar, entender onde ele está.
O uso dos logos das marcas, usando diferentes fontes, faz com que o índice dos produtos fique bem destacado, e faz com que o principio da proximidade seja usado. Os produtos ficam separado s pela marca, o que torna fácil a visualização do que se quer
Dentro das marcas vemos que há uma separação de produtos masculino, feminino, facial, destacando os títulos e colocando as opções embaixo, princípio da proximidade.
O site é rápido, as páginas carregam rapidinho
As figuras coloridas dão um contraste que chamam a atenção do leitor. As cores suaves faz o site ficar bonito.
Naõ tem muito alinhamento entre os títulos e o restante da página.
As letras, como um todo, mantém o mesmo padrão.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

CORES




Expressionismo

Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. O Expressionismo não se confunde com o Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Guarda, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-"Romantismo" do mundo.
Sob o rótulo expressionista estão movimentos e escolas como o grupo Die Brücke (do alemão: A ponte), as últimas Secessões vienenses e de uma certa forma o fauvismo. A arquitetura produzida por Mendelsohn também é chamada de expressionista.
Em uma acepção mais ampla, a palavra se refere a qualquer manifestação subjetiva da criação humana
O Expressionismo surge de um desdobramento do pós-impressionismo, recebendo influências de uma série de artistas pertencentes a este período, como o holandês Van Gogh e o norueguês Edvard Munch. Encontra ligações também com certas manifestações do art noveau e do simbolismo.
Considerando os desdobramentos do Impressionismo, os principais precursores do movimento foram Vincent van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee, tal a dramaticidade de suas obras, a importância (e, em certo sentido, a independência) da cor. Ambas as obras propõem uma ruptura formal e ideológica com a Academia e com o Impressionismo. O simbolismo como um todo também influenciou os movimentos expressionistas, em uma outra esfera, devido à importância dada à mensagem oculta na obra.
A introdução da pintura expressionista no Brasil foi obra de Lasar Segall, pintor da dor e sofrimento humanos, que apresentou seus quadros em duas exposições realizadas em São Paulo e Campinas no ano de 1913. Os críticos não entenderam aquele novo estilo. O povo menos ainda. Mas não surgiram críticas porque essas duas mostras contavam com o aval do poderoso político e incentivador das artes, o senador Freitas Vale a quem ninguém ousava contrariar. Na realidade coube a Anita Malfatti, que conhecera o expressionismo nas suas viagens de estudo à Alemanha e Estados Unidos, despertar para o público essa novidade na expressão artística quando, em 1917, organizou em São Paulo sua segunda exposição individual. Recebidos inicialmente pela crítica com discreta desconfiança, aqueles quadros de forte colorido e totalmente diferentes da pintura acadêmica, transformaram-se num estopim de acirradas discussões e controvérsias quando surgiu na imprensa uma crônica de Monteiro Lobato intitulada A propósito da exposição Malfatti. Nela o escritor de Taubaté comparava a pintura de Anita à dos loucos ou mistificadores. Foi bastante cruel em relação à jovem pintora, mas sem querer provocou a reação de jovens intelectuais em defesa de Anita e o nascimento do movimento modernista no Brasil. Outros pintores apresentaram telas expressionistas como, por exemplo, Paulo Rossi Osir que também havia feito parte de sua formação artística na Alemanha. Pós-expressionista de grandes méritos é Juarez Machado, pintor catarinense que hoje vive e trabalha em Paris.

Características
Como o interesse do movimento é projectar uma reflexão subjectiva, é comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores, onde a intenção é de captar estados mentais, que podem ser vistos em vários quadros de personagens deformadas. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
É a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjectiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão e à miséria humana.
Caracteristicas das pinturas
Grandes manchas de cor intensas e contrastantes, aplicadas livremente sem respeito pelo real;
Temas pesados com fortes preocupações psicológicas (angústia, sofrimento, etc.);
Desenho simplificado;
Distorção intencional das imagens com o objectivo de obter expressividade;
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais

Bom, são quadros bem coloridos, com pinceladas fortes.
Bem bonitos os quadros

Vicente Van Gogh



Van Gogh é considerado um dos principais representantes da pintura mundial. Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Teve uma irmã e um irmão chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma forte relação de amizade. Através das cartas que trocou com com o irmão, os pesquisadores conseguiram resgatar muitos aspectos da vida e do trabalho do pintor.



Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã. Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis.
Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgar Degas, representantes do impressionismo. Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas
Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis. Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada.
Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua idéia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranqüila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão. Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha.
Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas
No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.
Principais obras de Van Gogh :
- Os comedores de batatas (1885)- A italiana- A vinha encarnada- A casa amarela (1888)- Auto-retratos - Retrato do Dr. Gachet- Girassóis- Vista de Arles com Lírios- Noite Estrelada- O velho moinho (1888)- Oliveiras (1889)
Os quadros são bem coloridos, com traços fortes, um tipo de pintura interessante

quinta-feira, 2 de abril de 2009


Nascido em São Paulo, Morandini é formado em Comunicação Social além de ter estudado Design Gráfico e Ilustração.

Em 1985 abriu seu estúdio, onde desenha logotipos, objetos, faz ilustrações, desenvolve programas de identidade visual, pinta murais e painéis. Desde então, vem criando novas linguagens para que empresas, produtos, serviços e pessoas ganhem destaque nesse mundo de signos, símbolos e imagens cada vez mais competitivo.Seus desenhos, artes e ilustrações têm sido usados em revistas, embalagens, publicidade, peças gráficas, logotipos, arquitetura, capas de CD, livros, vídeos e na Internet. Faz parte do seleto grupo de artistas convidados pela Cow Parade, o maior evento de arte urbana do mundo, onde criou a Muuuwatch, trabalho patrocinado pela Swatch.
Seu trabalho é caracterizado por imagens alegres, de aparente simplicidade, mas que dizem muito além daquilo que inicialmente conseguimos ver. Mensagens e sensações variadas que constituem uma nova gra

mática visual, marcada pela força das cores e composições inusitadas.
Morandini cria mundos onde há muito prazer em se deixar levar
Obras bem coloridas, engraçadas.

Movimento Renascentista

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII [1][2], quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências [3].
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal
humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem" [4]. Apesar do grande prestígio que o Renascimento ainda guarda entre os críticos e o público, historiadores modernos têm começado a questionar se os tão divulgados avanços merecem ser tomados desta forma.
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da
Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da Itália e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas.



Nota: Esta página é sobre o Renascimento cultural do início da Idade Moderna. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte Renascimento (desambiguação).

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico
Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII [1][2], quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências [3].
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem" [4]. Apesar do grande prestígio que o Renascimento ainda guarda entre os críticos e o público, historiadores modernos têm começado a questionar se os tão divulgados avanços merecem ser tomados desta forma.
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da Itália e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas.

O movimento interessante para a época, voltado para o homem, com obras de artes muito bonitas.




Auguste Rodin (Paris, 12 de novembro de 1840Meudon, 17 de novembro de 1917) foi um escultor francês.
Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo era aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.
A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito". No ano de 1875, Rodin conheceu Meunier e realizou uma viagem à Itália, de importância fundamental para sua futura estatuária. Lá se interessou principalmente pela obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878).
Na contemplação de fragmentos de esculturas clássicas, Rodin compreendeu até que ponto uma parte da obra era capaz de representar o todo dela. Assim, começou fazendo obras cerceadas, por assim dizer, algo que ninguém jamais havia tentado. Exemplo disso são O Homem que Caminha e Torso. No entanto, esses fragmentos de obras não eram produto de um capricho artístico. Na obra A Mão de Deus, há uma ambivalência de significados: a mão divina é na realidade a de um escultor em plena atividade. E foi exatamente o que Rodin tentou plasmar ao longo de toda a sua obra: o momento da criação. É por esse motivo que ele pode ser considerado um verdadeiro impressionista.
Sobre os Burgueses de Calais nos jardins da torre de Victoria, Londres, não foram permitidas sob a lei francesa mais de doze cópias desta obra após a morte de Rodin . A cópia de Londres, comprada pelo governo britânico em 1911, é uma delas. Rodin duplicava frequentemente as suas estátuas. No caso dos Burgueses de Calais duas das cabeças do grupo escultórico são idênticas e um terceira ligeiramente alterada. Algumas das mãos são também usadas duas vezes.
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso. Tem hoje um museu em Paris dedicado as suas obras e vida (o Museu Rodin), situado no Hôtel Biron, ao lado do Hôtel des Invalides, túmulo de Napoleão.
Rodin teve uma assistente de nome Camille Claudel que também foi escultora e sua amante. Os seus trabalhos são muitas vezes confundidos como de Rodin conjecturando-se este facto.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tipologia


Bauhaus



1919 - 1933, Alemanha
A Bauhaus foi uma das mais influentes escolas de design do mundo. Sua forte inspiração modernista tentou unir de forma definitiva a arte com a indústria.
Fundada a partir de um manifesto de Walter Gropius, em 12 de abril de 1919, a Bauhaus tem suas origens na fusão entre a Academia de Artes e a Escola de Artes e Ofícios da Alemanha. Impulsionados pelo novo quadro econômico enfrentado pelo país no pós-guerra, seus fundadores buscavam o fim da separação entre artistas e artesãos.
Seu pioneirismo em estabelecer um novo conceito pedagógico - que defendia a modernização radical da vida em bases racionalistas - foi revolucionário na época.
Entre seus docentes, estavam os principais artistas do período, como Wassily Kandinsky, Paul Klee, Johannes Itten e László Moholy-Nagy, além de grandes nomes da arquitetura, como Walter Gropius (principal idealizador) e Ludwig Mies van der Rohe.
Em seus quatorze anos de existência, a Escola de Bauhaus passou por três etapas diferentes: a fase expressionista (1919 - 1927) em Weimar, sob a direção de Walter Gropius, a fase do formalismo construtivista (1927 - 1929) com Hannes Meyer em Dessau e, finalmente, a fase do racionalismo radical com ênfase na produção arquitetônica (1929 - 1933), sob a direção de Mies van der Rohe, parte em Dessau e parte em Berlim.
Encerrando suas atividades em 1933, em decorrência de mudanças sociopolíticas na Alemanha, a Bauhaus ainda segue orientando o pensamento das novas gerações de designers, em várias partes do mundo. Professores da Bauhaus foram acolhidos principalmente em instituições dos Estados Unidos, como Gropius e Breuer, que lecionam arquitetura em Harvard, e Mies van der Rohe, que dá aulas em Chicago. Em 1937, Lászlo Moholy-Nagy fundou a New Bauhaus, também em Chicago.
Sua influência funcionalista chegou ao Brasil principalmente através de seu ex-aluno Max Bill, primeiro diretor da Escola de Ulm, uma das principais referências dos pioneiros no design brasileiro.(KF)

Wassily Kandinsky



Nascido em Moscou, passou grande parte da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na Universidade de Moscou, chegando a diplomar-se em Direito aos 26 anos, mas desistiu dessa carreira.

[editar] Os primeiros anos em Munique
Casou-se em 1892 com a sua prima Anja Tchimikian, que acompanhou Kandinsky em 1896 quando este se mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura na escola de Anton Ažbè. O estilo da escola de Ažbè desiludiu Kandinsky, que preferia pintar paisagens coloridas ao ar livre em vez de modelos "malcheirosos, apáticos, inexpressivos, geralmente destituídos de carácter". [1]
Após dois anos, Kandinsky tenta inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz von Stuck. Um ano depois Kandinsky ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900. Em Maio de 1901, Kandinsky co-fundou a sociedade artística Phalanx e foi professor na escola fundada pouco tempo depois pela sociedade. Uma das suas alunas foi Gabriele Münter, que se tornou companheira de Kandinsky até 1914. Kandinsky separou-se de Anja Tchimikian em 1903.

Já na década de 1910 Kandinsky desenvolve seus primeiros estudos não figurativos, fazendo com que seja considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata. Algumas das suas obras desta época, como "Murnau - Jardim I" (1910) e "Grüngasse em Murnau" (1909) mostram a influência dos Verões que Kandinsky passava em Murnau nessa época, notando-se um crescente abstraccionismo nas suas paisagens. Outra influência nas suas pinturas foi a música do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve correspondência entre 1911 e 1914.

[editar] O período da Primeira Guerra Mundial
Com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, Kandisnky é forçado a abandonar a Alemanha, partindo para a Suíça acompanhado por Gabriele Münter em 3 de Agosto de 1914, esperando um fim rápido do conflito. Quando este não se concretizou, Kandinsky voltou à Rússia, separando-se de Münter, a 16 de Novembro do mesmo ano. Aproveitando uma exposição em Estocolmo em 1916, Kandinsky permanece na Suécia, onde conhece a sua terceira companheira, a russa Nina de Andreewsky, até ao advento da Revolução Russa. Volta então à Rússia interessado nos rumos do país, mas desentende-se com as teorias da arte oficiais e retorna à Alemanha em 1921.

[editar] A Bauhaus e últimos anos
Em constante contato com os artistas da vanguarda, passa a lecionar na Bauhaus até 1933 quando a escola é fechada pelo governo nazista. Muda-se para Paris e aí viveu até o fim de sua vida. Faleceu em Neuilly-sur-Seine em 1944.
Desenvolveu a arte abstrata até o fim de sua vida. Junto a Piet Mondrian e Kasimir Malevich, Wassily Kandinsky faz parte do "trio sagrado" da abstração, sendo o mais famoso.

[editar] Períodos artísticos
A criação de Kandinsky de trabalhos puramente abstractos seguiu um longo período de intenso desenvolvimento e amadurecimento do pensamento teórico baseado nas suas experiências pessoais artísticas. Chamou a esta devoção como beleza interior, fervor de espírito e uma necessidade funda de desejo espiritual, que foi o aspecto principal da sua arte.
Kandinsky aprendeu através de diversos recursos durante a sua juventude em Moscovo. Mas mais tarde na sua vida ele seria lembrado como sendo fascinado e raramente estimulado pela cor como uma criança. O fascínio pelo simbolismo e psicologia da cor continuaram durante o seu crescimento, apesar de parecer nunca ter estudado arte. Em “Looks on the Past” ele relata que as casas e as igrejas eram decoradas com cores tão brilhantes que, uma vez lá dentro, teve a impressão de se estar a mover dentro de uma tela pintada. A experiência e o seu estudo sobre a arte do povo na região, em particular o uso de cores brilhantes sobre fundo negro, refletiu-se nos seus trabalhos mais recentes. Anos mais tarde, ele relacionou o acto de pintar para criar música na maneira que mais tarde viesse a ser mais reconhecido e escreveu “As cores são a chave, os olhos o machado, a alma é o piano com as cordas”. Ele foi similarmente influenciado durante este período pela ópera de Richard Wagner Lohengrin com a qual ele sentiu que quebrou os limites da música e da melodia além do lirismo tradicional.
Kandinsky foi igualmente espiritualmente influenciado por Helena Petrovna Blavatsky (1831- 1891), o mais importante exponente da Teosofia nos tempos modernos. A teoria teosófica solicitou que a criação é uma proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadrados. Os livros de Kandinsky ecoam estes princípios básicos teosóficos.

[editar] O Cavaleiro Azul
As pinturas de Kandinsky do período em que fez parte do grupo Der Blaue Reiter ("O cavaleiro Azul") (1911-1914), foram compostas por massas coloridas largas e bastante expressivas, avaliadas independentemente a partir de formas e linhas que já não serviam para delimitá-las. Estas seriam sobrepostas numa forma bastante livre para formar pinturas duma força extraordinária.
A influência da música foi bastante importante no nascimento da arte abstracta, como sendo abstracta por natureza, este não tenta representar o mundo exterior mas antes para expressar, numa maneira imediata, os sentimentos interiores da alma humana. Kandinsky às vezes usava termos musicais para designar o seu trabalho; ele chamou a muitas das suas pinturas espontâneas “Improvisações”, e “Composições” a outras muito mais elaboradas e trabalhadas em comprimento, um termo que ressoou nele como um orador.
Além da pintura Kandinsky desenvolveu a sua opinião como um teórico da arte. De facto, a influência de Kandinsky na história da arte do ocidente talvez resulte mais dos seus trabalhos teóricos do que propriamente das suas pinturas.
Ao mesmo tempo que escrevia “Do espiritual na Arte”, Kandinsky escreveu o Almanaque do Cavaleiro Azul, que serviram tanto como defesa e promoção da arte abstracta, assim como uma prova de que todas as formas de arte eram igualmente capazes de alcançar o nível da espiritualidade. Ele acreditava que a cor podia ser usada numa pintura como uma coisa autónoma e distanciada de uma discrição visual de um objecto ou de uma qualquer forma.

[editar] O período de grande síntese (1934-1944)
Em Paris, Kandinsky estava bastante isolado, uma vez que a pintura abstracta - particularmente a pintura abstracta geométrica – não foi reconhecida, sendo as os movimentos mais apreciados o Impressionismo e o Cubismo. Kandinsky viveu num pequeno apartamento e criou o seu trabalho num estúdio construído na sua sala de estar. Formas biomórficas com flexibilidade e contornos não geométricos apareceram nas suas pinturas; formas que sugerem organismos externamente microscópicos mas que expressam sempre a vida interior do artista. Ele usou a cor puras nas suas composições que evocavam a arte popular de Slavonic e que era similar a preciosos trabalhos de marca-de-água. Nas suas obras, ocasionalmente misturava também areia para dar a textura de granulado aos quadros.
Este período correspondeu, de facto, a uma vasta síntese do seu trabalho anterior, no quando ele usa todos os elementos, e até os enriquece. Em 1936 e 1939 ele pinta as suas duas ultimas grandes composições; Lonas particularmente elaboradas e lentamente rasgadas que ele não produziu por muitos anos. Composição IX é uma pintura com umas diagonais poderosas de alto contraste e cuja forma central da a impressão de um embrião humano no ventre. Os pequenos quadrados de cores e as faixas coloridas parecem projectar contra o fundo preto da Composição X, como fragmentos de estrelas ou filamentos, enquanto hieróglifos com tons de pastel obrem o grande plano marrom, que parece flutuar no canto esquerdo superior da lona.
No trabalho de Kandinsky, algumas características são obvias, enquanto certos toques são mais discretos e velados; isto servia para dizer que eles se revelavam só progressivamente àqueles que fazem um esforço para aprofundar a sua conexão com o seu trabalho. Pretendeu que as suas formas fossem subtilmente harmonizadas e colocadas, para ressoar com a própria alma

segunda-feira, 30 de março de 2009

David Carson




David Carson (nasceu em 1956 - E.U.A.) é um designer gráfico norte americano. Conhecido pelo seu trabalho inovador em design de revistas. Ele foi diretor de arte da revista Ray Gun. É internacionalmente considerado um dos designers gráficos mais influentes dos anos 90.
David Carson (nascido em 1956, Texas, EUA) é um designer gráfico conhecido sobretudo pelo seu trabalho inovador em design de revistas, mais especificamente pelo modo como usa a tipografia e a fotografia. David Carson é simultaneamente surfista, fotógrafo, tipógrafo, designer gráfico, art director, cineasta, professor, e dono da empresa de design David Carson Design, Inc (com gabinetes em New York e Charleston, SC.). É internacionalmente considerado como um dos designers gráficos mais influentes dos anos 90, porém, inicialmente, foi recebido pela comunidade internacional do design gráfico com severas críticas ao ponto de se discutir se ele pertencia ou não ao mundo do design gráfico. Apesar destas opiniões, o trabalho de Carson foi um sucesso editorial e que influenciou o modo de trabalhar de muitos designers. O seu trabalho caracteriza-se por uma aparente desordem, irracionalidade e falta de coerência mas que, na verdade, é simplesmente o resultado da sua forma intuitiva de trabalhar e comunicar com o público alvo ao qual se destina (que é muitas vezes um público jovem em revistas de Surf). David Carson quebrou muitos paradigmas a nível da estética e da comunicação visual/verbal. O modo como usa a tipografia é uma boa maneira de verificarmos como ele não pensa no lado funcional do design, isto é, ele não tem preocupações com a boa leitura, legibilidade, grelhas, padrões, etc., antes pelo contrário, o seu trabalho é precisamente a negação dessas ideias da velha escola do design gráfico (se quisermos ir ao extremo, temos como exemplo oposto, a Bauhaus). Um bom exemplo do tipo de design de David Carson é a sua utilização da fotografia e da tipografia na paginação do livro Fotografiks (de David Carson e Phillip B. Meggs). Desfolhando o livro, vemos que títulos, textos, fotografias, numeração, etc. parecem movimentar-se livremente e caoticamente pelas páginas. A linguagem que Carson utiliza no seu design baseia-se na velocidade e na “desordem” das informações mas isso traduz a percepção sensorial de mundo que o seu público (principalmente surfistas) tem, que é diferente da das outras pessoas. Para o sucesso do trabalho de David Carson contribuiu a publicidade que vários meios de comunicação fizeram. «Newsweek claims “He changed the public face of graphic design.”»; «London-based Creative Review calls him “the art director of the era.”» (in www.artinstitutes.edu/fortlauderdale). « The International Center for Photography (NY) singled out Carson as the "Designer of the Year" for his use of photography and design. Print Magazine proclaimed his work "Brilliant," while USA Today described it as "visually stunning," adding that his design of Ray Gun Magazine "may actually get young people reading again."» (in www.davidcarsondesign.com).

domingo, 29 de março de 2009

Cubismo




Como movimento, teve vida curta
O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no.
Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do Século 20.
Apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía coerência. Era inspirado na arte africana (sua "racionalidade") e no princípio de "realização do motivo" de Cézanne.
Geometrização das figuras
A geometrização das figuras resulta numa arte intuitiva e abstrata, derivada da "experiência visual ". Baseia-se essencialmente na luz e na sombra.
Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva.
Pablo Picasso definiu-a como "uma arte que trata primordialmente de formas, e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida".
Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento.
BRAQUE (Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador do cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas.
Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay, Francis Picabia, Gertrude Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp-Villon e Marcel Duchamp, entre outros.
APOLLINAIRE (Wilhelm Apollinaris DE KOSTROWITZKY, dito Guillaume), poeta e crítico de arte francês (Roma, 1880 - Paris, 1918). Autor de Alcools (1913), Calligrammes (1918), orientou a poesia simbolista para os novos caminhos que já anunciavam o surrealismo. Apoiou os pintores cubistas.LÉGER (Fernand), pintor francês (Argentan, 1881 – Gif-sur-Yvette, 1955). Depois de ter participado do movimento cubista, afirmou seu caráter pessoal, executando quadros inspirados na mecânica (engrenagens, pistões, bielas etc.). Pintou também objetos isolados ou reunidos em composições sistematicamente ordenadas.JACOB (Max), escritor e pintor francês (Quimper, 1876 – no campo de Drancy, 1944), autor de O copo de dados. Dentro de uma inspiração muito pessoal, uniu a inquietação, o humor e o misticismo. Amigo de Picasso e de Modigliani, realizou guaches com vistas de Paris e cenas da vida teatral.DELAUNAY (Robert), pintor francês (Paris, 1885 – Montpellier, 1941). A seu ver, o quadro devia ser uma organização rítmica baseada numa seleção de planos coloridos.PICABIA (Francis), pintor francês (Paris, 1879 - id., 1953). Participou dos movimentos cubista e dadaísta, sendo um dos pioneiros da arte abstrata.STEIN (Gertrude), escritora judia norte-americana (Alleghany, 1874 - Neuilly-sur-Seine, 1946). Viveu em Paris e exerceu grande influência no grupo de escritores (Sherwood Anderson, Hemingway e outros) a que ela mesma chamou lost generation ("geração perdida").METZINGER (Jean), pintor francês (Nantes, 1883 - Paris, 1956). Autor, com Gleizes, do primeiro tratado Do cubismo (1912), voltou em 1921 ao realismo.GLEIZES (Albert), pintor francês (Paris, 1881 – Avignon, 1953). Participou desde 1910 das primeiras manifestações do cubismo e publicou, em 1912, em colaboração com Metzinger, Sobre o cubismo e como compreendê-lo.GRIS (José Victoriano GONZÁLEZ, dito Juan), pintor espanhol (Madri, 1887 – Boulogne-sur-Seine, 1927). Fixado em Paris em 1906, tomou parte das primeiras manifestações do cubismo, que praticou com austeridade.VILLON (Gaston DUCHAMP, dito Jacques), pintor e gravador francês (Damville, 1875 - Puteaux, 1963). Um dos mestres do cubismo, procurou, em seus trabalhos, exprimir o espaço por meio de planos sutilmente coloridos.DUCHAMP-VILLON (Raymond), escultor francês (Dampville, 1876 – Cannes, 1918), irmão de Marcel Duchamp e de J. Villon. Praticou o cubismo.DUCHAMP (Marcel), pintor francês (Blainville, 1887 – Neuilly-sur-Seine, 1968). Inicialmente influenciado pelo cubismo, teve depois participação importante no movimento dadá e no surrealismo. Tendo-se fixado nos E.U.A., dedicou-se à "antiarte" e em 1914 criava o primeiro ready-made. Suas pesquisas viriam a exercer influência na "pop-art".
O mexicano Diego Rivera (1886 - 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 - 1944) também tiveram contato com o movimento.
RIVERA (Diego), pintor mexicano (Guanajuato, 1886 - México, 1957), autor de composições murais ao mesmo tempo modernas e de inspiração pré-colombiana.MONDRIAN ou MONDRIAAN (Pieter CORNELIS, dito Piet), pintor holandês (Amersfoort, 1872 - Nova York, 1944). Começou como figurativo influenciado por Van Gogh, passando depois a um cubismo analítico e a uma abstração geométrica. Participou do grupo "De Stjl" e do neo-plasticismo. De 1919 a 1938 viveu em Paris, transferindo-se depois para Nova York, onde seu estilo continuou a evoluir até um extremo rigor. Seu prestígio só cresceu após sua morte, com exposições nos principais museus.
O toque pessoal decada artista
Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia grandes diferenças pessoais estilísticas.
"Casas e Árvores", de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
O cubismo costuma ser dividido em fase analítica - desenvolvida por Picasso e Braque entre 1909 e 1912 - e fase sintética (a partir de 1912).
Entretanto, esses termos não são considerados adequados, uma vez que tentam, baseados em conceitos falhos, estabelecer grandes diferenças estéticas dentro de um estilo em processo de definição e evolução.
"O Jogador de Cartas" e "Retrato de Ambroise Vollard" de Pablo Picasso; "Moça com Guitarra" e "Cabeça de Moça", de Georges Braque; "Paisagem", de Jean Metzinger; "Garrafa e Copo", de Juan Gris; "Cidade" e "Soldado com Cachimbo", de Fernand Léger e "Janela", de Robert Delaunay, podem ser considerados bom exemplos dos diferentes estilos presentes no movimento.
Cubismo na Escultura
A escultura cubista, cujos principais nomes formam Brancusi, Gonzalez, Archipenko, Lipchitz, Duchamp-Villon e Henri Laurens, desenvolveu-se separadamente da pintura, apesar do intercâmbio inicial de idéias-chave.
Entre os escultores, Duchamp-Villon, merece ser citado. É considerado um dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação da escultura cubista, relacionando-a à arquitetura.
A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de sua obra.
Primeira Guerra Mundialdispersou idealizadores
O fim do movimento cubista deve-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914.
Com efeito, uma boa parte dos artistas desse movimento foi recrutada e partiu para o campo de batalha, extinguindo o Cubismo, enquanto movimento.
Todavia, o estilo permaneceu vivo nas mãos de outros pintores, exercendo forte influência sobre a arte moderna como um todo.
Por suas características abstratas, foi bastante adaptável, inspirando movimentos como o futurismo, o orfismo, o purismo e o vorticismo.
Veja:Natureza-morta - Georges Brake - 1929Menina com uma cruz - Georges Brake - 1907

Andy Warhol




Registrado como Andrew Warhola, era filho de pais originários da Eslováquia que migraram para os Estados Unidos durante a Primeira Grande Guerra. Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design.Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director's Club e do The American Institute of Graphic Arts.Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956. Passa a assinar Warhol.O anos 1960 marcam uma guinada na sua carreira de artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores.Além das serigrafias Warhol também se utilizava de outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte.Em 1968, Valerie Solanis, fundadora e única membro da SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para castrar homens) invade o estúdio de Warhol e o fere com um tiro, mas o ataque não é fatal e Warhol se recupera, depois de se submeter a uma cirurgia que durou cinco horas. Este fato é tema do filme I shot Andy Warhol (Eu atirei em Andy Warhol), dirigido por Mary Harron, em 1996.
Artista multimídia Do meio da década de 1960 e mais adiante, a partir da década de 1970, Warhol radicaliza a idéia de artista multimídia em seu tempo e passa a militar em outras áreas que incluem a música e o cinema, filmando, inicialmente, em 16 mm e depois em Super 8 mm. Seus filmes undergrounds são hoje clássicos do gênero e, entre eles, se destacam Chelsea Girls, Empire e Blow Job (1964). São filmes conceituais, onde "nada acontece", como uma câmera parada filmando um corpo humano ou um edifício a partir de uma janela e chegam a atingir diversas horas de duração. Também fez experiências retratando pessoas célebres no formato Polaroid.Na música, através do grupo de rock underground Velvet Underground, já nos anos 1970, participou de performances e ajudou a agitar e difundir a cena do glitter rock originária de Londres. Dessa mesma vertente também participam, tanto em Londres, como em Nova York, David Bowie (fase Ziggy Stardust), Lou Reed , Iggy Pop, T. Rex, Kiss, New York Dolls (no Brasil, Secos e Molhados), em que elementos de androginia e ambigüidade sexual são ressaltados através do uso de cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas e paetês, e enfatizam a decadência de padrões arraigados de comportamento.Cunha a famosa e profética frase, hoje amplamente divulgada: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes". (No futuro qualquer um será famoso por quinze minutos).
Mao, foice e martelo e sombrasNo fim dos anos 70 e início dos 80, nas artes plásticas, Warhol cria uma série de figuras que incluem o rosto de Mao (1982), com uma dezena de variações em cores berrantes, variações sobre foice e martelo (Hammer and Sickle, 1977), variações sobre o crânio humano (Skulls, 1976), Torso (1982), variações sobre a sombra (Shadows, 1979) e dezenas de retratos de personalidades judaicas, que incluem Freud, Einstein, Kafka, Gershwin, Gertrude Stein e diversos auto-retratos.Publica The Philosophy of Andy Warhol (from A to B and Back Again, 1977) e POPism: The Warhol Sixties, juntamente com Pat Hackett (1982) e realiza a mostra Portraits of Jews of the Twentieth Century, com os retratos de personagens de origem judaica e a retrospectiva Reversal Series.Em 1982 aproxima-se da tv a cabo e cria Andy Warhol's TV e Andy Warhol's Fifteen Minutes para MTV, em 1986. Data dessa época a sua intensa colaboração e amizade com Jean-Michel Basquiat, jovem e promissor artista que ele promoveu e ajudou a se firmar no universo das artes plásticas novaiorquinas, tanto quanto outros, como Francesco Clemente e Keith Haring.Seus últimos trabalhos datam de 1986 com a série de pinturas intitulada The Last Supper, baseados em Da Vinci e um revival do grande tema da pop art intitulado Ads que remetem aos trabalhos iniciais baseados nos apelos da publicidade e do consumo e nos objetos do cotidiano.Em janeiro de 1987, não se sentia bem e internou-se no New York Hospital para exames e teve que submeter a uma cirurgia de vesícula, considerada rotineira. Durante o pós-operatório teve uma arritmia cardíaca e faleceu aos 59 anos de idade.Em 1994 foi inaugurado o The Andy Warhol Museum em Pittsburgh, Pensilvânia. (AAR)

Tarsila do Amaral



Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.
Assista um vídeo sobre Tarsila do Amaral
http://www.youtube.com/watch?v=Hgwy1v7T8RI&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Ehistoriadaarte%2Ecom%2Ebr%2Ftarsila%2Ehtml&feature=player_embedded





sexta-feira, 27 de março de 2009

Romero Brito




Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias.“




Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“




Freqüentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco, no curso de Direito. Viajou para a Europa para visitar lugares novos e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos.




Lá se deu conta que tinha muita empatia com o ritmo acelerado do “american way of life“. A diversa paisagem cultural e a beleza tropical o fizeram lembrar do Brasil. Fez de Miami, então, sua residência permanente.Trabalhou como atendente em lanchonete e lava-rápido, como ajudante de jardineiro e caixa de loja. Durante esse percurso, ele fez muitas amizades e através desses amigos conheceu Cheryl Ann com quem se casou e teve um filho, Brendan Britto.Durante o processo de busca de uma galeria onde pudesse expor sua arte, Romero começou a mostrar seu trabalho nas calçadas de Coconut Grove, na Flórida. Depois chegou até a Steiner Gallery, em Bal Harbour, também na Flórida.




Foi nessa galeria que Berenice Steiner e Robyn Tauber começaram a vender seus trabalhos a entusiastas da arte do mundo inteiro.
Nesse período, Romero iniciou uma parceria com uma loja que vendia móveis artísticos em Coral Gables, Coconut Grove e Bayside Marketplace, em Miami. Estas lojas começaram a vender suas obras. Sr. Mato, o dono das lojas, ficou tão entusiasmado com as vendas das obras do jovem Romero que decidiu assinar um contrato de aluguel de curto prazo, no então famoso Mayfair Shops, em Coconut Grove.


O local a ser alugado era anteriormente um salão de beleza e o Sr. Mato decidiu não renovar o contrato, de tal modo que as obras de Romero Britto foram sendo mostradas entre os equipamentos do salão. Assim se formou o estúdio de Romero. O Sr. Mato deu ao artista a oportunidade de manter a loja até o termino do período de locação. Após o encerramento desse período de 4 meses, Romero assumiu a locação e manteve seu estúdio em Mayfair Shops por 6 anos.Foi no estúdio de Mayfair que Michael Roux, então Diretor Presidente da Absolut Vodka, convidou Romero para criar uma pintura para ser usada em uma nova campanha publicitária da vodka. Trabalharam nesta campanha artistas pop muito conhecidos e conceituados como Andy Warhol, Keith Haring, Kenny Scharf e Ed Ruscha.Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela Absolut Vodka. Os anúncios publicitários apareceram nas mais importantes revistas da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos. Essas publicações foram distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de pessoas.




Seguindo a trajetória da Absolut, empresas de renome como a Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras interessadas em cultura popular passaram a incorporar as pinturas de Romero Britto em seus projetos especiais.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Toulouse-Lautrec




Toulouse-LautrecHenry Marie Raymond de Toulouse Lautrec1864-1901..
A idéia da pintura como obra de arte elevada, executadanecessariamente em óleo sobre tela, desagradava a Toulouse-Lautrec. Em1891 ele criou seu primeiro cartaz de propaganda, "Moulin Rouge -- LaGoulue", que foi afixado nos muros de Paris. As prostitutas,dançarinas de cancã dos cabarés e outros personagens da vida noturnaparisiense da década de 1890 eram seus modelos prediletos.

Henri-Marie-Raymonde de Toulouse-Lautrec-Monfa nasceu em Albi,França, em 24 de novembro de 1864.
De família aristocrática, recebeu educação artística e praticouesportes até os 14 anos, quando sofreu um acidente e quebrou o fêmuresquerdo. Menos de um ano depois, quebrou o direito. Nunca pôde serestabelecer e suas pernas atrofiadas e disformes dificultavam-lhe alocomoção. Dedicou então cada vez mais tempo à pintura.
Em 1872, em Paris, ingressou no Liceu Fontanes (posterior LiceuCondorcet) e, em 1881, depois de bacharelar-se, enfrentou a oposiçãofamiliar e decidiu tornar-se pintor. Um de seus primeiros mestresprofissionais, Léon-Joseph-Florentin Bonnat -- veemente defensor dasnormas acadêmicas e contrário aos impressionistas --, abominava osdesenhos do aluno.
Em 1883, Toulouse-Lautrec passou ao estúdio de Fernand Cormon,onde conheceu Van Gogh e Émile Bernard. Apesar do apoio do novomestre, sentia a estética acadêmica como algo cada vez mais restritivoe insuportável. Montou um estúdio particular em meados da década de1880 e passou a freqüentar os teatros e cabarés do bairro parisiensede Montmartre, que tornaria célebres em sua obra.
Ao contrário dos impressionistas, demonstrou pouco interessepelas paisagens e dedicou-se aos interiores. São famosos "MoulinRouge", "Au salon de la rue des Moulins" e inúmeros retratos, gênero aque conferiu incomum aprofundamento psicológico com grande economia demeios.
O estilo pessoal de Toulouse-Lautrec, de linhas livres eonduladas, transgride freqüentemente as proporções anatômicas e asleis da perspectiva em favor da expressividade. As cores intensas, emcombinações rítmicas, sugerem movimento.
As figuras são situadas na tela de forma a que as pernas nãofiquem visíveis. Interpretada como reação à condição física do próprioartista, essa característica elimina a obviedade do movimento, quepassa a ser apenas sugerido.
A simplificação do contorno e o uso de grandes áreas em uma sócor caracterizam os cartazes, que estão entre suas obras maissignificativas.
A partir de 1892, Toulouse-Lautrec dedicou-se à litografia. Entreas mais de 300 que produziu, destaca-se a série Elles, sensívelpanorama da vida nos bordéis.
O surgimento da série coincidiu com a deterioração de seu estadofísico e mental. Entregou-se ao alcoolismo e seus modos irônicos nãodisfarçavam o sofrimento decorrente de sua deformidade. Em 1899, apósgrave colapso nervoso, passou alguns meses num sanatório mas, no anoseguinte, voltou a beber.
Henri de Toulouse-Lautrec morreu no castelo de Malromé, Gironde,França, em 9 de setembro de 1901. Apesar da excepcional popularidadede seus cartazes publicitários, como os que fez para Aristide Bruant,Jane Avril, May Belfort e outros artistas, além das numerosaslitografias, só posteriormente reconheceu-se a importância de suaobra, que prefigurou revolucionários movimentos artísticos do Século20, como o fauvismo, o cubismo e o expressionismo.
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IMAGENS. BANCO DE IMAGENS
MORREU AOS 37 ANOS MAS VIVEUINTENSAMENTE CADA DIA
A boemia do bairro parisiense proletário de Montmartre, comseus moradores à margem da sociedade, as cenas de circo e de cabaré, ohomem retratado em seu estado miserável, sem máscaras - esses sãoalguns dos temas mais freqüentes no trabalho do pintor Henry deToulouse-Lautrec.
De estilo próprio e forte, suas obras não podem ser encaixadas emnenhuma escola. Sua vida, talvez tenha a mesma atmosfera de seusquadros: ficou paralítico e deformado ainda adolescente, desprezou oambiente aristocrático familiar em nome da liberdade e da vida noturnaparisiense, seus problemas com o alcoolismo o levaram à morte aos 37anos.
Nascido a 24 de novembro de 1864 e tendo sempre mostrado talentopara o desenho e a pintura, ingressa, em 1882 no estúdio do professorBonnat, então famoso em Paris. Rejeita, porém, o estilo acadêmico queseus mestres (Bonnat e posteriormente Cormon) tentam ensiná-lo.
Traça seu próprio caminho, apesar da admiração pelosimpressionistas (Degas, em particular) e pelo pintor Van Gogh,particularmente no que se refere às cores puras e à composição febrildo quadro. Seus trabalhos, retratos fiéis de sua grande vivência econhecimento da condição humana, exprimem individualidade e atestam umapurado sentido de observação.
No bairro de Montmartre, após sair da aristocrática casa paterna,busca a inspiração para compor suas melhores obras. Um bom exemplodisso é o quadro "Circo Fernando: A Amazona". A extrema expressividadeda composição, sua vivacidade, o movimento, seus fortes contornos esua linguagem sintética, anunciam já as características mais fortes dapintura do artista. O semblante carregado da amazona, seu ar grotesco,(sem contudo deixar de ser romântico), o palhaço decepado pela moldurae o sadismo do domador, revelam as facetas de um mundo que Lautrectorna-se mestre observar e retratar.
Inspirando-se nas estampas japonesas, revoluciona a arte doscartazes publicitários. Com um mínimo de cores e traços, atinge grandeexpressividade.
A representação de La Goule (bailarina famosa) dançandosensualmente o can-can e seu magro partner Valentin le Desossé, deperfil, atestam bem esse talento na composição de posters.
O Moulin Rouge, em que a figura de La Goule e dele próprio tambémestão presentes, é mais uma de suas melhores obras. Com seu traçoincisivo, profundo senso de observação e o uso característico da luz eda cor, capta a atmosfera do local. As personagens, freqüentadores emulheres do local, têm aparência pesada e um tanto quanto sinistras,vistas sob a luz ambiente.
No Salão de Rue de Moulins é um de seus retratos mais famosos deum tema que não costumava ser tratado pelos artistas contemporâneos: aprostituição. A espera das mulheres por seus clientes, o sofá mole emque se apóiam e suas poses lânguidas resultam numa cena tratada semfalsos moralismos. Seus últimos quadros, antes de seu derrame que o paralisadefinitivamente em 1901, (após ser internado por problemasalcoólicos), retomam os temas já retratados durante a carreira,aprofundando-se ainda mais. É o caso de A palhaça do Cha-u-Kao, em queo drama humano do artista é intensificado, com harmonia de cores eequilíbrio.
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